SOARES - O PROGRAMA ELEITORAL
Mário Soares apresentou ontem, no Porto, o seu programa eleitoral, tendo tido o cuidado de se demarcar por um lado contra todos aqueles que por "messianismo revanchista" da direita "reclamam abertamente a subversão do regime constitucional", e por outro do PS ao afirmar que nunca recuperou o cartão do partido que entregou ao conquistar Belém e que não tem militância há dez anos.
O QUE DISSE SOARES...
"Está a surgir à direita, batida nas urnas, um certo messianismo revanchista e vozes, com peso político, que reclamam abertamente a subversão do regime constitucional, utilizando para isso a eleição presidencial."
"O regime, saído da Constituição de Abril, não está esgotado. Longe disso. Não pode, assim, permitir-se que seja subvertido, embora deva ser aperfeiçoado."
"O mercado é uma das condições da liberdade individual."
"Portugal é o Estado da UE com maiores desigualdades - o que me dói muito como português."
"Globalização não pode confundir-se com neoliberalismo."
"O Presidente não tem poderes executivos."
"Os portugueses sabem que, comigo em Belém, podem dormir tranquilos, passe a expressão, quanto ás suas liberdades, direitos, garantias e haveres."
"Se voltar a ser eleito, como espero, serei um factor de estabilidade, de concórdia nacional e de segurança."
"Respeito por igual todos os candidatos e não ponho limitações à imprensa. Se alguém faz discriminações, não é com certeza a minha candidatura."
"Ganhar e perder é próprio da democracia. O meu lema, desde tempos muito recuados, é este: Só é vencido quem desiste de lutar."
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