sábado, novembro 12, 2005

VENCER A CRISE, GANHAR PORTUGAL

Foi aprovado o Orçamento de Estado para 2006.
Pela primeira vez, desde há muitos anos, o OE traduz a verdade ds contas públicas e traça um caminho, claro e objectivo, para controlar o défice de uma forma real, sustentada e principalmente sem engenharias financeiras que "tapavam", no passado, buracos orçamentais e falseavam o valor real do défice.
É verdade que o caminho apontadop não é fácil. Mas a coragem patenteada neste Orçamento para 2006 é a garantia que os esforços feitos agora serão compensados no futuro.
A discussão do OE, na Assembleia da República, mostrou um Governo uinido, empenhado e solidário em torno de um Primeiro Ministro que, de dia para dia, se mostra aos olhos dos portugueses como um homem que tem consciência do que é necessário fazer agora para poder depois relançar o país num futuro melhor, mais igualitário, enfim como disse Diogo Freitas do Amaral tornar este país numa terra de oportunidades.

Paralelamente a este desempenho positivo do governo, assistimos a uma oposição onde à esquerda continuaram as críticas do PCP com um Jerónimo de Sousa muito activo mas com um discurso sempre igual, previsível e centrado em questões que hoje, mais não são do que reivindicações salariais daqueles que são, na sociedade portuguesa, dos menos sacrificados.
Por seu lado, o Bloco de Esquerda, parece ter-se aburguesado e perdeu todo o fulgor de outros tempos.
À direita o desempenho foi diverso. Enquanto o CDS/PP esteve uns pontos acima, com intervenções de Pires de Lima e Nuno Melo que, alguns momentos, chegaram a irritar o Primeiro Ministro, o PSD parece não conseguir libertar-se de um colete-de-forças, continuando refém de um passado recente, que nexplicavelmente continua a invocar. Sem brilho, muito contido, o PSD é a imagem do seu líder. Marques Mendes mostrou, ao longo da discussão, estar mal preparado, não ter feito o seu trabalho de casa, e logo quando o Primeiro Ministro se apresentou como um mestre da retórica parlamentar. Marques Mendes foi literalmente cilindrado na Assembleia da República, na discussão do Orçamento, por um José Sócrates, convicto, determinado e sabedor que o "seu" OE é seguramente o melhor de há muitos anos a esta parte. A comprová-lo estão todas as opiniões especializadas e avalizadas manifestadas pelos mais diversos especialistas oriundos de várias áreas políticas.

E caríssimos leitores, deixem que vos diga que a intervenção final do Ministro do Negócios Estrangeiros e Ministro de Estado, professor Diogo Freitas do Amaral foi exemplar, na medida em que foi extremamente didáctica e potenciadora de uma atitude positiva dos portugueses em relação ao seu país. se formos capazes de nos empenhar e contribuir para vencer a crise, ganharemos Portugal como terra de oportunidades, onde vale a pena viver.
É por isso que temos que lutar: Vencer a crise, ganhar Portugal!
Crónica publicada no jornal "Povo da Beira" de Castelo Branco em 15.11.2005

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